
Antônio foi transferido de departamento. Logo no primeiro dia para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o Senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele... Nem chegou a terminar a frase, Joaquim, o chefe aparteou:
- Espere um pouco, Antônio. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que Peneiras, Chefe?
- A primeira, Antônio, a da VERDADE.
Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho não. Como posso saber?
O que sei foi o que me contaram.
Mas acho que... E novamente Antônio foi interrompido pelo chefe:
- Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira, a da BONDADE.
O que você vai me contar, gostaria que os outros dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, Chefe!
- Diz Antônio assustado.
- Então
- continua o chefe
- sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira peneira, a da NECESSIDADE.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-la adiante?
- Não chefe.
Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que iria contar
- fala Antônio, surpreendido.
- Pois é Antônio. Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras?
- diz o chefe sorrindo e continua:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-se ao crivo dessas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante.
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